PROJETO MYMACHINE SOMA RECONHECIMENTOS INTERNACIONAIS
O projeto MyMachine, o qual a Universidade Lusíada é parceira, foi distinguido pela LEGO Foundation e pela HundrED como um dos 20 melhores projetos educativos na área da criatividade com impacto mundial. Recorde-se que, em maio do presente ano, foi nomeado para o “the world´s best education innovations for the WISE 2020 award (Word Innovation Summit Award)”, considerado um dos “óscars” internacionais no âmbito da Educação.
Desde o ano letivo 2017/2018 que os parceiros da Rede Local de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão acolheram o projeto MyMachine, envolvendo centenas de alunos desde o 1º Ciclo, Ensino Profissional e Ensino Universitário. Este projeto, foi uma vez mais alvo de reconhecimento internacional. No dia 4 de novembro, o MyMachine foi distinguido pela LEGO Foundation e pela HundrED como um dos 20 melhores projetos educativos na área da criatividade com impacto mundial.
No início de cada ano letivo convidam-se os alunos do 3º ano de escolaridade a pensar num problema que gostariam de ver resolvido e a partir desse problema são desafiados a imaginar uma máquina que solucione esse problema. Fervilham ideias e a criatividade está ao rubro. De seguida procede-se à votação, em assembleia de turma, seguindo-se uma Assembleia de escola (com os representantes de cada turma) para eleição da máquina que irá representar os Agrupamentos de Escola. As competências de negociação, tomada de decisão, reflexão e comunicação são, assim, também estimuladas nas nossas crianças. Este ano, devido à situação atual, as assembleias de escolas foram realizadas online. Desta eleição surgiram seis desenhos representando os vários agrupamentos do concelho de Vila Nova de Famalicão.
Para a concretização do esboço realizado pelos alunos, a Universidade Lusíada, através dos seus estudantes dos cursos de Design e Engenharia reuniu com os alunos do 3º ano que são os donos das Ideias, para transpor a máquina desenhada para a máquina final-respeitando sempre o original. É sobre este projeto final que os alunos das escolas profissionais irão construir a máquina.
Este ano, as máquinas que já estão em construção incidem sobre a temática da sustentabilidade e ambiente: problemas ambientais, utilização de energias renováveis e a destruição das máscaras. O “Salvador dos Oceanos” é a máquina do Agrupamento de Escolas (AE) D. Sancho I que será concretizada pelos alunos dos cursos profissionais do Agrupamento. Os alunos dos cursos profissionais do AE Padre Benjamim Salgado irão concretizar a máquina o “Semáforo do WC”, que vai permitir regular as entradas e saídas das casas de banho. Os alunos da Escola Profissional Forave irão construir a máquina “Cão dos Afetos” que representa o AE de Ribeirão, preocupados com a rapidez com que as assistentes operacionais /técnicas prestam primeiros socorros. Esta máquina terá as ferramentas necessárias para ajudar os alunos nos recreios. O “Animóvel” é a máquina do AE de Gondifelos que irá prestar auxílio aos animais que vadiam pelo recinto escolar será construída pelos alunos da Escola CIOR. Os alunos do AE de D. Maria II tiveram a ideia da máquina que aspira as folhas das árvores o “Lixo Robótico” que será construída pelos alunos dos cursos profissionais do INA. O “Robot- Limpa Recreios” preocupado com a limpeza dos recreios, representa o AE de Pedome. E será construída pelos alunos dos cursos profissionais da Didáxis.
Recorde-se que o projeto MyMachine Famalicão mobiliza a comunidade escolar desde os primeiros anos de escolaridade até ao ensino profissional e universitário. Este é já um projeto consolidado e desejado por todos os intervenientes. Todos aguardam com expetativa o resultado final de como é possível materializar um sonho de uma criança.
O MyMachine é um projeto educativo que surgiu em Kortrijk (Bélgica), através da Universidade de Howest, e que em Portugal é desde 2014 desenvolvido pelos municípios de Óbidos, Vila Nova de Famalicão e Campo Maior.
O projeto educativo MyMachine Famalicão promovido pela Câmara Municipal de V. N. de Famalicão é coordenado cientificamente pelo Prof. Doutor Pedro Reis, investigador do Centro de Investigação em Organizações, Mercados e Gestão Industrial (COMEGI).
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